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segunda-feira, 18 de julho de 2016

O insustentável peso de nossa alma


O brilho do sol que arde dentro da gente, se chama sonho!

Rubens Alves






Não me canso de falar de Kundera! Sim, sou sua eterna amante, desde que, arrependida por ter deixado anos na estante um livro intitulado "A insustentável leveza do ser" que ganhei de um certo senhor.
Folheava as primeiras páginas e não sentia vontade de virá-las, era maçante e enfadonha, mas só não estava pronta para entendê-lo.
Enfim, vamos ao que resultou dessa leitura estimulante.

Nossa alma é como um caderno de brochura, que só após muito abri-lo e fecha-lo se torna mais flexível de manusea-lo.
Tem aquelas linhas fracas de um tom azul bebê, confortável aos nossos olhos mas que vezenquando teimamos em escrever fora dela.
Alma é o receptáculo de suas histórias, de seus valores e vontades.
É carater, é vivência e detalhes escondidos em pequenas caixinhas de papel marchê.

Então, quanto pesa sua alma? Quão leve ela é?

Nesse caderno de brochura, no qual escreve sua vida, quão parado está em reticências...aguardando de outros, a mercê de vontade alheia para fechar mais um capítulo...
Nossa alma anseia por pesos.
Abra espaço para levezas.

Tome as rédeas de sua vida, preencha com pesos sua alma, deixe vão para as levezas.
Torne grande sua alma.

Já eu:
Sou Pesada; quilos de coração.
Sou leve; alma de algodão.