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quarta-feira, 23 de julho de 2014

As duas gotinhas de Óleo!

A felicidade só é verdadeira quando compartilhada!
Na natureza selvagem


Meio atrasada com os post e correria em todos os sentidos, porém não posso deixar de compartilhar com vocês....

Seja como for, na alegria ou na tristeza, sempre tenho comigo uma historinha que me acompanha. Muitas vezes me pego refletindo sobre sua moral e com certeza digo que ela me lembra de meus valores e necessidades em meu interior. Leiam de alma aberta...e contemplem -se!


O segredo da felicidade!

Certo mercador enviou seu filho para aprender o Segredo da Felicidade com o mais sábio de todos os homens. O rapaz andou durante quarenta dias pelo deserto, até chegar a um belo castelo, no alto de uma montanha. Lá vivia o Sábio que o rapaz buscava.

Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o nosso herói entrou numa sala e viu uma atividade imensa; mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves, e havia uma farta mesa com os mais deliciosos pratos daquela região do mundo.

O Sábio conversava com todos, e o rapaz teve que esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido.

Com muita paciência, escutou atentamente o motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo de explicar-lhe o Segredo da Felicidade.

Sugeriu que o rapaz desse um passeio por seu palácio, e voltasse daqui a duas horas.
– Entretanto, quero lhe pedir um favor – completou, entregando ao rapaz uma colher de chá, onde pingou duas gotas de óleo. – Enquanto você estiver caminhando, carregue esta colher sem deixar que o óleo seja derramado.

O rapaz começou a subir e descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher. Ao final de duas horas, retornou à presença do Sábio.

– Então – perguntou o Sábio – você viu as tapeçarias da Pérsia que estão na minha sala de jantar? Viu o jardim que o Mestre dos Jardineiros demorou dez anos para criar? Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?

O rapaz, envergonhado, confessou que não havia visto nada. Sua única preocupação era não derramar as gotas de óleo que o Sábio lhe havia confiado.

– Pois então volte e conheça as maravilhas do meu mundo – disse o Sábio. – Você não pode confiar num homem se não conhece sua casa.

Já mais tranqüilo, o rapaz pegou a colher e voltou a passear pelo palácio, desta vez reparando em todas as obras de arte que pendiam do teto e das paredes. Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada em seu lugar. De volta à presença do Sábio, relatou pormenorizadamente tudo que havia visto.

– Mas onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei? – perguntou o Sábio.

Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado.

– Pois este é o único conselho que eu tenho para lhe dar – disse o mais Sábio dos Sábios. – O segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo, e nunca se esquecer das duas gotas de óleo na colher.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Feliz dia do Homem, para os que são!

Você não precisa ser muito muito muito muito muito muito, mas muito muito muito foda mesmo para ser um homem, e não é que qualquer um pode ser, a verdade é que; tão menos que qualquer um, é você....
Aceito qualquer um, sou humilde, menos que isso, ninguém merece :)
Vanessa Martins 



Hoje é considerado o dia do Homem. Estamos também a pouco menos de um mês para comemorar o dia dos Pais.

Um grande homem? Meu pai!

Ele me mostrou como reconhecer e admirar um grande homem. E aqui vai, na maior simplicidade, meus parabéns aos grandes homens que conheço:

Aquele homem que prefere ao risco do erro, que passividade da conveniência. Que faz de seus defeitos, rascunhos de aprendizagem e amadurecimento e ao reconhecer isso, pede desculpas, não em tom de falsa modéstia, mas na humildade de sua alma.

Aquele homem que possui segurança suficiente para proteger os mais fracos. Que malha músculo, coração e tem calor nos afagos de seus abraços. Não somente para com as mulheres, mas familiares, amigos, crianças e seus bichos mais que estimados.

Aquele homem, cuja vontade se expressa em toda força sem vaidade. Que sabe o que quer, luta, empreita e ama de verdade.

Ao homem que percebe ser mais forte que a mulher e não usa desta força para feri-la, seja em palavras ou em ações, mas reconheça a necessidade de mais compreensão do que ação. Mais carinho que desconsideração. Mais admiração que humilhação.
Grandes homens fazem histórias, não contadas em versos e prosas, mas criam filhos com honradez, suas mulheres são mais felizes e amigos mais leais. Isso se torna história, isso torna uma lenda. Seus filhos serão modelos para o futuro da humanidade, homens com estas histórias, dão bons frutos.

Orgulho-me de ser um bom fruto de um grande homem e certeza de ter o orgulho do meu pai.
Infelizmente, no mundo de hoje, conheço poucos homens assim. A modernidade distorceu muitos valores do bem coletivo para o individual. Muitos homens não são mais homens, ainda não evoluíram, vivem na síndrome de Peter Pan, mas conheço muitas mulheres melhores que muitos homens. Enfim, dedico este post a todos bons de coração, honrados de caráter e com espírito em paz.
Parabéns aos grandes homens, e às mulheres que tem de ser pelos que ainda não o são!
Existe um poema,  qual sou apaixonadíssima, que enaltece os valores de um grande homem.

Se

Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.

Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!

Rudyard Kipling

terça-feira, 8 de julho de 2014

Pelo direito de cometer erros, mas que sejam novos erros!

Um trecho da música da Pitty – Na sua estante:
“ Te vejo errando e isso não é pecado, exceto quando faz outra pessoa sangrar!”


Mudar é bom, mas não é fácil.
Gradativamente, ao decorrer de nossos anos, evoluímos, crescemos e.... Mudamos!
Nossos processos de mudança consistem em adaptações do nosso ser a fatos, casos, pessoas e ambientes. Essas adaptações nos fazem ter sentimento de acolhida e aceitação.
No entanto, algumas pessoas chegam a patamares de estagnação e encaram mudanças como rebeldia. Tornam-se inflexíveis e intransigentes, não sabendo fazer concessões e não enxergam quando pessoas ao seu redor os fazem. Para estas pessoas, a mudança é imposta por fatores externos.
Ao longo de nossa existência, conhecemos essas pessoas, cujo padrão de comportamento não muda. Eles insistem em cometer os mesmos erros, com eles mesmos e para com os outros. São pessoas com tamanha tacanhice de visão que não absorvem o que há de melhor dos outros. São imbatíveis na arte de não ceder, não evoluir. Assim, se tornam egoístas, mesquinhas e debochadas, pois estas são as formas de se defenderem, não possuem inteligência emocional ou humildade de coração para ver a trilha iluminada que se curva.
Recentemente recebi duras críticas por certo “jeito” meu de se comportar.  Enquanto recebia as críticas, analisava a forma como a pessoa me criticava, pois sua opinião era importante para mim, sendo assim, cheguei às seguintes conclusões:
1-      Se ela tem razão para pensar isto de mim: Nesse caso, o melhor que posso fazer é procurar uma forma de contornar a situação e propor mudanças aos arquétipos de pensamento que possuo, promover mudanças para que não haja novos estigmas com meu comportamento atual. Afinal, estamos em busca de evolução e ninguém quer voltar para trás.
2-      Se a pessoa não possui razão para pensar isto de mim: Acredito que toda crítica é construtiva e nesse caso, quando uma pessoa te critica e você não concorda com o ponto de vista dela, pode ser que em determinado momento você transmitiu  essa imagem, mesmo que inconscientemente. Assim, podemos sugerir mudanças de atitudes em relação a nossa imagem para com a pessoa, no intuito de alinhar as vias de seu comportamento com a realidade.
 Difícil não é?
Fato é que sempre estamos mudando. E não é bom quando mudamos para os lados ou para trás. Bom mesmo é mudar pra frente, mesmo que seja com um pequeno passo.
Se você acha que não está precisando mudar, seja seu comportamento ou ponto de vista, sei lá....averigue se não está cometendo os mesmos erros, ou os mesmos fardos lhe são apresentados. 
Todos os dias o sol levanta no intuito de lhe dar a chance de acertar, de lutar e vencer, tudo isso com riscos de erros, mas nunca os mesmos erros. Pare de deboches, mesquinharia e arrogância, dê lugar à maturidade, benevolência e principalmente à humildade. Evoluam, por favor!

Essa é uma página de um livro de cabeceira que tenho, consiste em uma reflexão diária. Nesta página está escrito as palavras de maior peso que existe: "Eu preciso de voce" (mas muitas mudanças ainda são necessárias para que possamos evoluir).



terça-feira, 1 de julho de 2014

Ilusões

"Antes queria ser derrotado no bem do que vencer no mal"

Sêneca


De caráter inquisitivo, escorpiniana de alma e saturniana de espírito, sempre fui controladora nata de todos

os fato. Tinha para mim que controlar os fatos, controlar emoções, controlar pessoas era o melhor caminho para se obter sucesso. Lógico, usar tais controles de forma saudáveis, típicos de liderança.

Obter controle, ter conhecimento do que ocorre ao seu redor e com pessoas, era, para mim, a chave de uma boa liderança.
Por outro lado sou amante da liberdade e liberdade é o antônimo de controle.
Quando se pensa em controle logo se pensa na restrição da liberdade.  
Eu mesma, não gosto de ser controlada, ninguém gosta.
No auge do meu amadurecimento percebi que não existe nada disso.
Repare que: controlar, liberar, restringir, incitar; são atitudes que dependem de terceiros ou fatos externos.  

Você realmente tem controle sobre os fatos onde o destino interpõe se em acasos?
Esse controle exige conhecimento e ninguém, digo ninguém, tem controle nem mesmo sobre o segundo que antecede o outro, o segundo seguinte é sempre um abismo escuro e nossas decisões entrelaçadas a decisões dos outros definem uma série de acontecimentos incontroláveis. O controle é uma ilusão.

Você é realmente livre para fazer suas escolhas?
Liberdade é muito subjetiva. Há aqueles que sentem se livres ao deixar de se restringir-se, como aquela mulher que há tempos queria divorciar-se ou o criminoso ao término de seu tempo na cadeia. Há aqueles que se acham livres simplesmente pelo fato de seguirem seus sonhos de acordo com o espírito aventureiro de seu coração. Fato é que, independente do que pensa, devemos seguir normas de condutas sociais, não podemos, por exemplo, tirar a roupa num dia de verão quentíssimo no meio da rua. Não podemos ultrapassar a linha delimitada de nossa “liberdade”, a liberdade do outro começa onde a minha termina. Livre até um ponto? Liberdade também é uma ilusão.

E o medo versus segurança? Acha que seus medos lhe restringe e que há segurança em suas escolhas por confiar no livre arbítrio? Nossos medos são criações subconscientes baseadas em experiências ao longo da vida no intuito da autopreservação. Ilusão.
Você é seguro até o ponto em que o medo se torna ativo. Mas você finge seguro, para ser seguro. Ilusão.

Entendo que tudo aquilo que depende de algo, do meio ou de pessoas, são tidas como ilusões.
Não há controle sobre nada, não há liberdade para ninguém.
Você pode me dizer que o amor não é uma ilusão. De fato, o amor não é uma ilusão quando não se espera ser amado, o amor incondicional, esse sim. Porém, repare que quando não se é correspondido, o amor não mais existe, esse amor era uma ilusão.

Existe uma cena de um filme que particularmente acho interessantíssimo, e nos remete a reflexões sobre essas ilusões. Quando o assisti, me tocou filosoficamente. Recomendo-o para aqueles cuja mente aguçada procura não só respostas, mas também formular perguntas conscienciosas.  


Agora, tendo noção de todas estas ilusões, vejo que são necessárias para nosso desenvolvimento enquanto evoluímos.

Mas uma coisa é certa, preciso ter controle, pois gosto de me sentir segura, amo a liberdade, mas preciso criar laços e fincar raízes. Acredito que são estes os conflitos que todos nós temos ao longa da vida e a dica que deixo aqui é que para melhor administra los, nossas ações e intenções  sejam sempre embasadas em respeito e carinho para com o outro ou você mesmo.

Fica a dica!