No meu meio sou conhecida como a
teimosa ou a “do contra”, simples, por que não aceito que a vida me leve, levo
a vida do meu jeito.
Sempre soube que existe o meio
mais fácil, mas escolho inconscientemente, o mais difícil.
Queria ser como os pensamentos de
Martha Medeiros, forte e decidida, mas não passo de uma lufada de vento do
destino.
Lembro-me bem desta cena:
E hoje, nas atuais circunstâncias
acredito profundamente que de alguma forma, o destino intervém em nossas vidas.
Prova de minha dissonância são
minhas cicatrizes, visão de um mundo no qual não me cabe, no qual não me
contento.
Pessoas que saem da minha vida e
retornam como por acaso, atitudes que tomamos que já não fazem parte de nossa
estrutura de vida, sentimentos que volta e outra nos rodeiam, são todos
sintomas da ação do destino.
Ah, o acaso, esse sim é o
misterioso instante que define o destino.
Repare, quantos acasos foram
necessários para que algo significante acontecesse em sua vida!
Percebo que as tentativas de
controlar meu destino é que produzem fiascos chamados “acasos”.
Repare também, que você foi um
acaso na vida de alguém. Os acasos são provas de que as movimentações no jogo da vida nos direcionam para evolução de nossa alma, objetivo final de nossa existência,
nosso verdadeiro destino.
Escorpiniana de natureza, que me
faz ter uma visão profunda e intensa da vida, ascendente Libra que me deixa
indecisa quanto às escolhas a tentar, sou apenas uma em milhões de pessoas que
tenta fazer a diferença em meio ao caos dos efeitos borboletas.
Eu me assumo!
Sobre minhas cicatrizes, não vou me responsabilizar, não mesmo, sigo meus instintos, sigo os sinais e se eles
falham ou acertam, estou convicta que a culpa é das estrelas.
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