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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Quem sou eu?

"Eu sou para cada pessoa aquilo que ela acha que eu sou, mas o que para mim importa é o que eu estou a procura de ser e isso eu ainda não sou!"

Angela Delphim

 
 
 
 
 
Domingo trás sempre aquele cheiro de tédio, não é mesmo?
Domingo passado, sapeando os canais da TV a procura de algo interessante eis que me deparo com o programa PSI.
Trata-se de uma série de drama com toques de comédia que narra o cotidiano de um psiquiatra, psicólogo e psicanalista com seus casos não convencionais.
 
 
Muito bom por sinal!
 
 
No episódio exibido naquele domingo, muito polêmico, falava de Identidade de Gênero.
Nunca havia parado para pensar nisso.
 
 
Acontece que o Renato, personagem em questão, que nasceu Renata e após sua mudança de sexo, pleiteava a mudança do seu nome nos registros de nascimento.
 
 
No Brasil, desde agosto de 2008, quando a cirurgia de mudança de sexo, masculino para o feminino pois no país ainda não são realizadas as cirurgias de feminino para masculino, foram realizadas cerca de 2.714 atendimentos ambulatoriais para processo de mudança de sexo e a média de 2 procedimentos cirúrgicos por dia.
 
 
Só para lhes explicarem:
Transtorno de identidade de gênero é um transtorno psicológico caracterizado por um desconforto persistente com o próprio gênero e por um sentimento de inadequação no papel social deste gênero, causando sofrimento e prejuízo no funcionamento familiar, social, amoroso, acadêmico e/ou profissional. Esse diagnóstico não pode ser feito se o indivíduo tem uma condição física que torne seu sexo ambíguo. A atração sexual pode se dar por homens, mulheres ou gêneros não-binários e não é analisada nesse diagnóstico.


 
 

Certo? O “TIG” não tem relação com a opção sexual do individuo. Tanto que no episódio foi bem explicado isso. Renato, que nasceu Renata, era gay.
 
 
Renata, quando nasceu, foi criada pela família, de acordo com os comportamentos sociais inclinados ao sexo feminino. No entanto, desde muito pequena, Renata não se achava mulher, não se via como mulher.
 
Gostava de usar roupas de homens e ter comportamentos masculinizados. Enfim, como os sentimentos que possuía não condizia com as expectativas sociais, Renata acabou sofrendo com o “desencaixe” no meio social. Realizou a mudança de sexo mas sua preferência sexual era homens.
 
 
Tenho que dar mais um credito ao episódio que salientou qual seria o fator determinante para a “não realização” da cirurgia, que no caso seria a “fantasia sexual”, uma vez que a transexualidade não se relaciona com opção sexual.
 
 
A transexualidade trata da discordância da essência do individuo com seu estado morfológico.
 
 
No episodio também mostrou um caso onde um rapaz namorava uma mulher transexual que ao relatar sua condição ao namorado, teve seu fim no caso.
 
 
Mas ele explicou o término, pois seu objetivo era ter filhos e ela não poderia lhe dar a tão desejada prole.
 
 
Nada de preconceito, muito legal.
 
 
Afinal, no amor, somos todos iguais.
 

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