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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mulher livro ou mulher fruta que nada! Somos a geração das mulheres tablet's.

"Nem todas as mulheres gostam de apanhar, só as normais"
Nelson Rodrigues



Recentemente li um artigo do blog Casal Sem Vergonha, cujo o título era: Sorte do dia: achar uma mulher-livro em meio a tanta mulher-fruta e achei até mesmo legalzinho, pode conferir, mas venho aqui num manifesto curto e direto perante essa mania que se tem de separar "supostos" opostos...rs! Rimou, mas não combinou...
Bem acho que se pode ser uma mulher livro com sabor de fruta madura, polpuda e fresca, assim como uma mulher-fruta pode ter mais atitude e resiliência, absorvidos de livros e quadrinhos da cultura pop que qualquer outro ser.

Não gosto de pensar em estereótipos!

Esses artigos me levam a crer que a mulher inteligente é feia, só tem qualidades intelectuais e já as "vulgo" gostosas, não servem para um papo na madrugada nos intervalos das transas.

Bom mesmo é ser misturada, ser de tudo um pouco ao invés de esperar para ser e acabando sendo nada. Não esperar para se ter safra, ser constante e bem temperada.

Saber jogar vídeo game, não por que precisa ser companheira em tudo, mas porque gosta de competitividade, saber conversar sobre tudo, ter assunto para todo mundo, contar histórias e argumentar seus pontos de vistas e mesmo assim, mesmo sendo mais que mulher livro, revista, DVD’s e afins, mesmo assim, ser aquela mulher com corpo, movimento e atitude para ser completa.

Outro dia vi um verbete: “Se conhecer uma mulher que tenha mais livros que sapatos, case-se com ela”. Idiotice ou intriga da oposição! A briga por espaços no meu quarto é feia entre os dois. Sou mulher de atitude, tenho mil livros nas mãos, saltos articulam meus passos, minha maquiagem ressaltam minha feminilidade e ainda assim, não abro mão de uma boa dose de cultura. Tenho um corpo cultural!

Somos mulheres tablet’s, temos conteúdo e é só acessar por modo touch....


Não julgue pelo convencional, existem muitas mulheres que são assim: como filmes de Lars von Trier e seus arquétipos femininos; surrealismos de Salvador Dali, misturando o sagrado e o profano; realismos de Frida Kahlo nas suas pinturas tão impactantes de superação, canções psicodélicas de Pink Floyd!  Já eu, se for pra ser livro, mesmo amando as mulheres de Jane Austen, preferiria ser uma obra de Charlotte Bronte, a famosa Jane Eyre....
Enfim, sou uma dessas e se ainda assim tiver o conceito de estereótipo, só te digo uma coisa; chupa essa manga!  


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