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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

* Polêmica: Tipo de papo que adoro: Jesus histórico

Final de ano chegando, o natal em cada canto e eu venho aqui para falar de quem? Jesus.
Sim.
Falar dele agora mas sob uma outra ótica, sob um olhar humano. Jesus, antes de tudo foi um ser humano.
Antes de começar, gostaria de deixar claro que respeito todas as religiões e toda singularidade de fé. Não argumento minhas opiniões na intenção de provar que meu ponto de vista gnóstico ou não, é melhor que de qualquer outro. 
Enfim, lembro me de quando assisti ao filme "A paixão de cristo" de Mel Gibson, a cena mais encantadora e surpreendente, para mim, foi aquela em que Jesus trabalhava na carpintaria de uma mesa. Ele havia produzido uma mesa com uma inovação tecnológica, era uma mesa mais alta do que as mesas comuns à época. Nesta cena, Maria desaprovou a inovação do filho mas Jesus lançou lhe um argumento indiscutível. "Sim, é uma mesa mais alta, pois é uma mesa para ricos".

Nunca vou me esquecer disto. O filme me mostrou um lado de Jesus, um revolucionário sem subverter qualquer conotação divina.

Recentemente tenho acompanhado um polêmico ensaio do escritor iraniano-americano, Reza Aslan, intitulado Zelota – A vida e a época de Jesus de Nazaré (308 páginas, Zahar editora). Ainda não tive oportunidade de ler o livro, chegará ao Brasil somente em 2014.
Neste livro, Aslan descreve Jesus como o maior revolucionário também político, lembrando que na época, religião e política tinham o mesmo conceito. Jesus ao contrário do que prega a Igreja Católica, não foi um pacifista que, diante da violência, “oferecia a outra face” e amava os inimigos. Segundo Aslan, Jesus foi um revolucionário, cujo objetivo principal era expulsar os romanos da Judeia, criar um reino de Deus na Terra e assumir seu trono. Ele recupera com novas cores uma antiga versão de cristianismo – em voga nos anos 1960 graças à Teologia da Libertação, que misturava cristianismo com marxismo. Era um Jesus mais para Che Guevara do que para Madre Teresa de Calcutá.

Zelote é uma palavra derivada do aramaico. Significa “Alguém que zela pelo nome de Deus”.
 
O livro já esta sendo adaptado para o cinema, e num anúncio oficial, Reza Aslan diz que a visão do estúdio Lionsgate sobre Zealot  está alinhada com seu objetivo no livro, que é "iluminar a vida de Jesus em um contexto humanista e não religioso".
 
Só sei que depois de "O Hobbit, a desolação de Smaug", este é um dos filmes que mais espero.
Gostaria que também produzissem uma das crônicas de Tolkien, descrita no seu livro "O Silmarillion", chamada "Os filhos de Hurin", mas isso é assunto para outro post.
 
Fico aqui, aguardando um longa no patamar dos filmes hollywoodianos, mostrando Jesus como Willian Wallace de Coração Valente, lógico que não teremos a ceninha clássica dele mostrando seu bumbum.
Um beijo pra você Mel Gibson, que sempre foi ousado! Gosto de gente assim! 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

* Vanessa Ink! A tinta que nunca sai...

Sou amante de todo tipo de arte, a escrita, a falada, a interpretada, a cantada e certamente que sim, a desenhada.
Se sou amante de arte, é com a tatuagem que mais faço amor. Já dizia Chico Buarque, tatuagem é pra perpetuar.
Não quero ficar aqui contando pra vocês como surgiu a tatuagem ou como ela é feita, pois isso todo mundo encontra no google da vida. Gostaria apenas de dividir com todos o quanto sou apaixonada pela arte. Tenho 3 tatuagens e pretendo fazer mais.
A bem da verdade é que não sou uma pessoa dada a boas formas de expressão.
Sou tímida, desconfiada e arredia. Falar não é meu dom, por isso me faço entender por outras vias. Para me ajudar nessa comunicação, vivo lendo e pesquisando sobre todo tipo de signos e símbolos. Símbolos são formas não convencionais de interpretação, no qual necessita do receptor, um bom conteúdo cultural com requintes de inteligência. Toda tatuagem tem um significado para o tatuado e este, procura se exteriorizar pelo melhor traço e desenho escolhido no calor de sua emoção, sendo assim, escolhida com razão.
Então podemos julgar pela capa, pela tatuagem? Sim.
Meu tatuador, chamado Bruno, é um chato de galocha, mas o respeito muito. Ele não gosta de fazer tatuagens repetidas, é original e sinto-me honrada com seu trabalho em meu corpo.
A meia asa Maori que fez no meu ombro foi a que ele mais gostou. Também é minha preferida, me revela muito pouco pela sua extensão. Com traço forte e bem definido, essa tatuagem negra me define misteriosamente bem. A primeira marca em meu corpo foi uma flor de lótus. Situada na minha lombar, faz de mim exatamente como ela é, renasce sempre bem, purificando todo o mal que o lodo faz. Sim, meu codinome é flor de lótus e mesmo após qualquer provação, me recolho e espero o brilho do sol para desabrochar. A 3ª tatoo que tenho é a pequena palavra cravada no meu pulso esquerdo, "Nós". Faz parte do disco de uma banda que sou muito fã, Los Hermanos. E com toda a certeza ela tem uma função a desempenhar.
Quando apresento meu pulso para ver a tatuagem, a pessoa vai ler "Nós", no entanto, neste mesmo instante, do lado contrário, isto é, no meu ângulo se lê: "Sou", mantendo assim minha individualidade que tanto aprecio.


* Mania de ver o que quer!


Pelo menos um post por mês, dedicarei inteiramente para aqueles que tem mente aguçada e curiosa.  Comentarei sobre curiosidades e fatos interessantes.
De início, gostaria de falar sobre uma mania que tenho.

Vejam as fotos a seguir para começar a entender:
 
 
 
 
 
O que elas têm em comum?
Sim, parecem rostos...*rs
Não sou paranoica e nem tenho TOC, mas sempre vi imagens se formarem a partir de rabiscos, união de objetos, formação de nuvens, em paredes úmidas, enfim, um fenômeno nada raro.
Quase todos nós temos essa mania, preste mais atenção em você! Isso se chama pareidolia. Um fenômeno psicológico que envolve um estímulo vago, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distindo e com significado.
Graças a um processo evolutivo, nossa capacidade de discenir algumas mensagens em frações de segundo, ganhou uma versão não atualizada de si mesmo, já que na pré história, as dificuldades em reconhecer um rosto amigo de um inimigo poderiam resultar em trágicas consequências.  Na pré história, os humanos já utilizavam os nossos queridos emoticons. Sim, essa carinha feliz J, ou triste L.
Esta capacidade complexa e sutil é o resultado de eras de seleção natural, que favoreceu os indivíduos com a melhor percepção para identificar, por exemplo, algo ameaçador em outras pessoas, proporcionando uma oportunidade de fugir ou atacar preventivamente. Em outras palavras, o processamento desta informação inconscientemente – antes de ser passado ao resto do cérebro para um processamento detalhado – acelera o julgamento e a tomada de decisões.
Um detalhe interessante é que esta capacidade, embora altamente especializada para o processamento e reconhecimento de emoções humanas, também funciona para determinar o comportamento de animais selvagens, o que reforça ainda mais a relação da pareidolia com a própria história da evolução.
 Ufa, ainda bem que existe uma explicação plausível para minha mania. Não é legal ficar rindo sozinha dos emoticons existentes nas paredes da casa dos outros, nas janelas embaçadas dos carros e achar esculturas bem delineadas nas nuvens. Alguns podem pensar que sou louca, mas de loucura todos nós temos um pouco, desde nossos ancestrais!

* Sobre a diversidade cultural: um mito de liberdade de expressão


Ao direcionar o olhar para nosso passado, encontraremos, nas lutas pela liberdade de expressão, seja de fundamento religioso ou político, grandes heróis e heroínas.
Quantas mulheres foram condenadas à fogueira e homens excomungados simplesmente por não concordarem, na época, com os preceitos religiosos e políticos.

Graças a estes movimentos, hoje o ocidente tem acesso a uma infinidade de cultura e conceitos morais, éticos e civis.
Digo ocidente, por que a causa não alcançou com sua total força, o outro lado; o oriente.

Estou trazendo isso à tona devido ao curioso fato recente sobre a proibição do povo iraniano, em assistir ao sorteio da copa, por conta do decote da apresentadora Fernanda Lima.
O canal iraniano faz a emissão televisiva com atrasos, justamente para poder analisar as imagens e evitar que “cenas inadequadas” cheguem às televisões iranianas. Na transmissão do sorteio, nossa linda apresentadora, que então usava um vestido decotado,  não saiu do palco durante o evento, acabando por inviabilizar a veiculação das imagens no país.

Revoltados, vários iranianos, com acesso ao facebook, publicaram na página de nossa compatriota, ataques à sua conduta considerada indecente. Muitos comentários de baixo  calão e insultos, foram publicados em farsi, persa e também em inglês.
Entendo que a cultura deles tenha essa limitação, mas nós não. A liberdade deles, terminam onde a nossa começa.

No entanto, há no país quem não aprove a atitude de seus compatriotas. “Sou iraniana e queria pedir muitas, muitas desculpas, senhora”, afirmou uma internauta.
“Peço mil desculpas a Sra. Fernanda Cama Pereira Lima pelas palavras pouco polidas e pelo comportamento inapropriado de alguns iranianos”, comentou outro.

Essa não é a primeira vez que imagens geradas no Brasil causam problemas no Irã. Durante a Copa das Confederações, imagens de Shakira com os braços descobertos em Fortaleza foram ao ar na TV iraniana por um descuido, o que causou revolta e provocou polêmica no país.
Lendo os artigos relacionados à Fernanda, encontrei vários comentários contra sua vestimenta realizados por brasileiros. Acho um exagero! Fernanda Lima vende sua imagem compra quem quer. Nesse caso, qualquer valor será pouco pela nossa musa da copa. Sim, musa. Se a melhor cena da última copa, foram os seios de Larissa Riquelme, desta copa será o decote de Fernanda Lima.

O jornal inglês Daily Mail, num chute, afirmou que dez pessoas por segundo estavam tuitando seu nome enquanto ela estava no palco em seu vestido dourado com sapatos combinando. O jornalista esportivo inglês Gavin Caney a descreveu como “a verdadeira ganhadora” do evento. O Clarín, argentino, escreveu que Fernanda levou todos os olhares .
Acredito que o Brasil, tenha muita coisa boa para mostrar, dentro e fora do campo. Vamos fazer valer desta nossa liberdade.

Continuando a libertação:


Quero aproveitar deste post para comentar sobre artigos que tenho lido sobre os movimentos culturais realizados num país extremista como Israel.

Vamos falar aqui, mais precisamente sobre Faixa de Gaza. Trata-se de um território escuro, empobrecido e privado economicamente.
 
Sob iluminação de velas e  geradores, uma vez que a energia é bloqueada 12 horas por dia, a Faixa de Gaza tem sido destaque de fonte de criatividade no universo cultural.

Esse destaque deve-se justamente por não ter credibilidade quando o assunto é liberdade de expressão. Tendo em vista que se trata de um território  dominado pela facção palestina Hamas, Gaza vem sofrendo com o bloqueio econômico israelense e a repressão egípcia, o que acaba por fazer desse estreito de terra um dos mais dramáticos da região.

Recentemente os comediantes do Tashwesh Gaza, produziram um vídeo como paródia do comercial estrelado por Jean-Claude Van Damme.

O original mostra o astro das artes marciais abrindo um espacate entre dois caminhões Volvo em ré enquanto fala à câmera, fazendo assim propaganda da estabilidade do sistema de direção dessa marca. A versão de Gaza, porém, mostra um jovem palestino listando as privações desse estreito de terra. Quando a imagem se afasta, é possível ver que os carros são empurrados a mão, ridicularizando o fato de que não há ali combustível o suficiente para todos os veículos.

 Rap na faixa


O rap, considerado uma das grandes influências ocidentais em Gaza, tem grandes adeptos no movimento cultural na região. No dia 06/12/2013, sexta feira passada, através do apoio do Coletivo “Periferia, nossa Faixa de Gaza”, e do Movimento Palestina Para Tod@s, trouxe ao Brasil o rapper palestino de Gaza, Mohammed Antar, para um projeto cultural intitulado “Intercâmbio Rapoético Brasil-Palestina”

 Mohammed Antar é rapper palestino morador da Faixa da Gaza, canta a Palestina usando poesia para falar de política, questões sociais e resistência heróica do povo palestino.

A troca cultural envolve rappers e coletivos culturais brasileiros, como o grupo de rap Influência Positiva, o Núcleo Cultural Força Ativa, a Organização Jihad Racional, o Sarau Perifatividade e outros movimentos periféricos de São Paulo.

 Outro rapper conhecido em Gaza é o jovem Ibrahim Ghunaim, 21 anos, que faz seus shows sem permissão do Hamas e por conta disso já foi presos várias vezes.

 
 "Só consigo fazer shows quando tenho apoio de entidades estrangeiras. O Hamas não diz "não" aos europeus. Só aos moradores de Gaza.
Não fui pago. Eles me levaram da fronteira até Jerusalém e me trouxeram de volta. Fiquei na casa de amigos, em Jerusalém e na Cisjordânia.

Estudo relações públicas e marketing na Universidade Palestina. Meu pai paga o curso. Não tenho emprego. Se achasse um trabalho, ainda assim não conseguiria me alimentar com o salário. Quando ouviu minhas músicas, minha família me deu liberdade para fazer o que quiser.

Estou trabalhando no meu primeiro projeto. Vão ser dez vídeos, vou traduzir para sete línguas. É difícil ter recursos; pago tudo do meu bolso. Ninguém apoia essa música, qualquer música, em Gaza.

Escolhi fazer rap porque posso dizer o que quiser. Talvez em outros gêneros de música eu não pudesse cantar sobre esses assuntos. O Hamas diz que o rap não é parte da nossa cultura, que é uma coisa que pegamos do Ocidente. Querem que a gente cante só orações em árabe.

Tento fazer eles ouvirem nossas canções, mas eles não nos dão uma chance. Eu posso ser uma pessoa importante em Gaza. Posso fazer muito dinheiro, se deixarem.

O nome da minha canção "Min Aja" significa "quem está vindo". Estou falando sobre mim mesmo e sobre os rappers que me criticam.

Os árabes não têm uma causa em comum: só a língua nos une. Cada um tem a própria causa. A minha é a palestina. Estamos morrendo aqui, mas continuamos de pé para conquistar nosso país."

 
Esses são alguns heróis que enfrentam as dificuldades imposta pelo confronto da expansão cultural x religião/política, que tentam abordar de maneira pacífica a repressão de seu país.

Parabéns a todos os engajados nesta causa!

Fonte: Folha de São Paulo 

sábado, 7 de dezembro de 2013

* Trabalhar eu preciso, na Irlanda, perdido!

Virou uma febre os intercâmbios para a Irlanda.
As facilidades que o país oferece acabam por chamar a atenção dos brasileiros. 
Umas delas é o fato de não exigir o visto no Brasil, antes do estudante viajar.
Outra conveniência que faz os brasileiros escolherem a Irlanda é que o governo irlandês permite que o estudante trabalhe legalmente visando aperfeiçoar o idioma. A lei irlandesa garante que estudantes brasileiros matriculados em cursos de inglês, com no mínimo 25 semanas de aula e carga horária de 15 horas semanais, podem trabalhar legalmente até 20 horas por semana, durante o período que eles frequentarem a escola, e até 40 horas semanais durante as férias escolares.
Mas e aí, você encheu de coragem, pagou o curso, foi com o peito cheio de vontade mas não tem idéia de onde trabalhar.
A Irlanda é um país pequeno e seu mercado de trabalho é restrito, no entanto o país oferece uma variedade de oportunidades de trabalho para o estudante estrangeiro. As principais vagas estão no comércio e no setor de serviços. Há oferta de emprego em pubs, lojas de conveniência, hotéis, restaurantes e supermercados. O estudante poderá trabalhar como entregador de encomendas ou jornais, garçom ou barman, au pair (babá), atendente em lojas, jardineiro, pintor, entre outros.
A real é que, quem quer trabalhar trabalha! Até quem não tem lá um inglês muito bom, se for esforçado e souber fazer um marketing pessoal (muito empregos são conquistados através de indicação de amigos!), consegue alguma coisa.
Para aqueles que têm interesse em conseguir um trabalho temporário remunerado na Irlanda de forma legal como estudante, vai aí algumas dicas importantes:
 - Nível intermediário de inglês (fala e escrita);


 - Postura, apresentação, fluência verbal e boa vontade;


 - Persistência em fazer contatos;

 - Boa rede de amigos;

 - Fazer currículo destinado à área que você deseja trabalhar (hotelaria, restaurante, bares e pubs, lojas e outras áreas afins);

 - Usar roupas clássicas, sóbrias ou escuras para procurar trabalho, de preferência no estilo social. Para os homens é comum vestir-se de preto, fazer a barba e usar sapato social. Já para as mulheres um bom terno social escuro com maquiagem moderada, pois os empregadores irlandeses gostam disso;

 - Pesquise as agências de empregos e deixe currículo ou entre no site da empresa e envie por e-mail com indicação da vaga pretendida (agende uma entrevista);

 - Se o local onde você for entregar currículo abrir às 7 horas da manhã, esteja no local meia hora mais cedo. Faça o que ninguém quer fazer, acorde cedo e vá atrás. Isso mostra que você não tem problemas em acordar cedo, eles adoram isso;

 - Mesmo que você não domine a língua inglesa, procure uma vaga na área de serviços como cleanner (faxina), baby sitter (cuidar de crianças), Kitchn Porter (lavador de pratos), distribuição de panfletos/jornais e outras atividades afins. Há vagas na construção civil que pagam melhor que as outras áreas. Além do que a cada hora extra a mesma rende em dobro da hora normal. A cada três meses de trabalho o trabalhador tem direito a uma semana de férias;

 - Outra dica é o FAS, uma instituição pública que ajuda a todos a achar emprego. Diariamente abre muitas vagas em diversas áreas e existem mais de 15 pontos só em Dublin. De lá mesmo você poderá ligar para o futuro empregador e marcar uma entrevista, além de imprimir gratuitamente o seu currículo. O endereço do FAS do centro de Dublin é D'Olier House Employment Services Office - D'Olier Street – Dublin;
 - Anote cada um dos lugares onde você deixou currículo e a data da entrega, pois assim será mais fácil de identificar quando eles lhe ligarem querendo marcar uma entrevista;

 - No caso de você conseguir um trabalho em um "pub", provavelmente no início sua tarefa será de carregar copos de vidro no meio das multidões. O trabalho normalmente começa às 8 da noite. À meia-noite os lugares estão lotados, e como normalmente são minúsculos, você tem que equilibrar aquelas pilhas enormes de copos e tentar passar no meio dos freqüentadores sem derrubar, alguns deles já naturalmente bêbados. Mais ou menos às 3 da manhã, os bouncers (seguranças de pub) já terão "limpado" o lugar, ou seja, expulsado todo mundo. Aí é "só" deixar tudo limpo e arrumado. Mais ou menos umas 5 da manhã, você estará em casa dormindo. As gorjetas são ótimas, além de você achar muito dinheiro perdido no chão;

 - Nas lanchonetes, seu serviço será provavelmente fazer "hamburguer" e há escolha de turno, pode ser manhã, tarde ou noite, sendo que o último, é como no pub, tem que limpar a cozinha toda e só irá para casa às altas horas. É um pouquinho melhor, porém, não tem contato tão direto com o público. Se trabalhar no McDonalds ou no Burger King, vai ter um treino, pois afinal fazer um Big Mac ou um Whopper é todo um processo extremamente delicado;

 - O salário-mínimo na Irlanda é de 8,65 euros/hora – um dos mais altos e atrativos da Europa. Na maioria dos casos, o trabalhador recebe semanalmente, já que as despesas, como o aluguel, também são cobradas no fim de cada semana. Dependendo da capacitação da pessoa, é possível achar empregos com melhores remunerações. Baby-sitters e faxineiras ganham em média 10 euros/hora. Trabalhadores da construção civil chegam a ganhar incríveis 13,75 euros/hora. Todo estudante pode trabalhar legalmente 20 horas no período de aulas e 40 horas durante as férias.

Falo tudo isso, pois tenho dois grandes amigos por lá e sei das ansiedades e frustrações por que passam. Sei das alegrias e do orgulho também, tem de ter peito pra tudo isso.


Beijo para meu amado amigo Luiz Lopes:



Beijo para meu grande amigo Leonardo Santana:



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

* Se ser mãe é padecer no paraíso, ser tia é aproveitar de tudo isso!

Vou ser titia, "again"...
Sim, de novo, porque já tenho 6 sobrinhos.
Quatro anjinhos, sendo a mais velha chamada Letícia (quase 5 aninhos), depois vem a Júlia (quase 2 aninhos) e finalmente os gêmeos Gabriel e Rafael (com um pouco mais de 1 aninho). Tenho mais 2 sobrinhos que ficam longe da tia aqui, mas tenho grande carinho, sendo a inteligentíssima Giovana e o meigo de mechas louras Guilherme.
Não sei o sabor de ser mãe ainda, mas ser tia, ah, é tão bom...
É poder mimar as crianças, rodopia-las até ficar tonta, deixar rabiscar a parede de casa, é deixar bagunçar o quarto, enfim, é abrir espaço paro o que dá castigo...rs!
Lembro-me até o hoje, a vozinha da Letícia, quando na primeira vez me chamou de Tia Nessa...surtei e chorei horrores. Emocionada, não sabia se abraçava ou mordia...queria os dois.
Da Julinha, desde bebezinha, batíamos o maior papo. Era "glu..glu" pra lá, "bé, bé" pra cá, e assim conversávamos muito, sempre me presenteando com seu sorrisão babado.
Os gêmeos Rafael e Gabriel são surpreendentes, suas gargalhadas podem ser ouvidas a kilometros e mesmo tão pequenos já apresentam aptidão para dirigir, pilotar e é claro, conquistar as gatinhas, eu já cai da deles, sou caidinha por eles.
A fase que cada um enfrenta, nos faz pensar muito na nossa infancia, onde costruimos nossos sonhos e éramos o que queríamos ser.

A Letícia por exemplo, tem personalidade férrea, no auge de seus 5 anos já aprecia os requintes da vida adulta. Vaidosa como só, muitas vezes chego na minha casa, onde moro sozinha, e quando da sua visita, logo vai ter com meus sapatos de salto alto e minhas humildes bijouterias.
Como os gêmeos ficam com os avós maternos, em Arujá, não temos muito tempo juntos, mas aproveitamos bastante quando os vejo.
Mas a Le e a Ju sempre estão na casa da minha mãe e como moro pertinho, estou sempre passando lá.
Semana passada tivemos a ótima notícia que a Leticia terá um irmãozinho/a, e essa ansiedade para conhecer o rostinho, pegar na mãozinha e dar o calor do colo ja ta acelerando os corações de todas as tias de casa. O caminho ate esses nove meses é cheio de surpresas. E só podemos dar apoio e ficar na expectativa. Pensam que ser mãe é fácil, vão lá ser tia...rs!

* Os filmes mais estranhos que assisti

 
  Dentre várias manias que tenho, uma delas, talvez a mais chata, é assistir filmes complicados.
  Algumas pessoas sentam para se divertirem, rir das irracionalidades das personagens, chorar com as complicidades românticas ou então fazem como eu, que procura insight's até em filmes da Pixar.
  Não consigo relaxar, tenho de encarar com toda seriedade cada pixels da telinha à procura de pistas que vão me levar além do que realmente estou vendo.
  Mesmo com todo o meu esforço, já assisti filmes que me deixaram babando, conclusão de que não entendi nada e me sinto uma "%&#$@"!
Neste endereço voce pode consultar os 5 filmes que a maioria das pessoas acharam estranhos e complicados de entender, mas abaixo vou citar os meus 5 filmes que preciso assistir de novo. Pois não é possível que não vá entender, ou vai ou racha.

1. A fonte da vida


 
Sinopse e detalhes

Na Espanha do século 16, o navegador Tomas Creo parte para o Novo Mundo em busca da lendária árvore da vida. Nos tempos atuais a mulher do pesquisador Tommy Creo está morrendo de câncer, mas ele busca desesperadamente a cura que pode salvá-la. Uma terceira história une as duas primeiras: no século 26, o astronauta Tom finalmente consegue a resposta para as questões fundamentais da existência.
 
 
2. Looper-Assinos do futuro
 
Sinopse e detalhes

Kansas City, 2044. Viagens no tempo são uma realidade, mas estão apenas disponíveis no mercado negro. Seu principal cliente é a máfia, que costuma enviar ao passado pessoas que deseja que sejam eliminadas, já que é bastante complicado se livrar dos corpos no futuro. Os responsáveis por estes assassinatos são os loopers, organização a qual Joe (Joseph Gordon-Levitt) faz parte. Um dia, ao realizar mais um serviço corriqueiro, ele descobre que seu alvo é a versão mais velha de si mesmo (Bruce Willis), trazida em viagem no tempo por ter se tornado uma séria ameaça à máfia no futuro


3. O sétimo selo
 

Sinopse e detalhes

Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.

4. A Liberdade é azul
Sinopse e detalhes
 
Após um trágico acidente em que morrem seu marido e sua filha, a famosa modelo Julie (Juliette Binoche) decide renunciar sua própria vida. Ela se afasta de tudo e todos e assume o anonimato em meio a multidão parisiense. Essa existência fantasmagórica é abandonada quando ela decide se envolver com uma importante obra inacabada de seu marido, um músico de fama internacional.
 
5. Livro de cabeceira
 
 
Sinopse e detalhes

A poesia representada por quem a sente com uma particularidade singular, os manuscritos são pele humana. Uma jovem escritora oriental, inicia a sua escrita de poemas eróticos sobre os corpos de diferentes homens; um ritual proveniente de seu pai, escritor calígrafo, que em cada aniversário da filha marcava-lhe no rosto os votos da ocasião.
 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

* Um breve relato sobre mim

 
"Meu temperamento é que nem pimenta, não é todo mundo que gosta nem todo mundo que aguenta"
Pronto, expliquei me resumidamente...*rs!
 
Há quem diga: "não, ela não é assim!", ou, "sim, ela fez isso!".
 
Gosto de tons de preto no branco,
dos suaves borboletar das notas sonoras,
de brindar tristezas, partir para novas experiências,
sejam elas no mundo ou mesmo agora. 
 
Cantar e dançar no chuveiro,
 as sextas numa roda de samba,
no domingo, dormir o dia inteiro,
e a partir de segunda na corda bamba.
 
Ter como paisagem, o volante do meu carro,
a certeza de pegar estrada sem destino,
Se tenho alguem eu tiro sarro,
se não tenho, fica sozinho.
 
De olhares cheios de palavras,
de sorrisos sem sermão
de cantigas encantadas
e toques delicados de outra mão
 
Os sonetos bem cantados
um ouvido bem compartilhado
um coração descarrilhado
ombro amigo bem do lado
 
Vejo vida a cada instante
e neste momento sou irrelevante
sou corpo e alma incostante
não falo nada, só sigo adiante.
 
 
 

* Brincando de ser gente grande

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Ricardo Reis, 14-2-1933


A vida adulta exige muito de nós; crianças grandes. São muitas vidas para cuidar. Vida profissional, vida pessoal, vida emocional e por aí vai...

Aqui, dentro desse 1,60 metros, guardo uma menina que ainda não cresceu.

Inquieta e saltitante, ela se manifesta sempre em horas erradas. Sabe quando se vê alguem trupicar na rua? Ela morre de rir. Quando alguem fala uma besteira, ela gargalha litros de risos. Tira sarro de tudo e todos. Seu lema é ver alegria nas mais simples situações.

Sou a mais velha de 6 irmãs. Soa responsabilidade isso não é mesmo? Mas entre nós, eu nunca fui um exemplo de conduta. Quando meus pais iam sair, a responsabilidade da casa sempre ficava para a minha próxima irmã. Me gerou um trauma, não arredo mais o pé de ser criança e pronto.

Ainda bem, pois é ela quem me salva das bizarrices de ser gente grande.
Sabe aquelas loucuras de acordar de mau humor, brigar com o cobertor que te agarra, o pijama que não desenrosca e o chuveiro quente que te abraça? Enfrentar o transito caótico, as superlotações do transporte coletivo e o atraso estampado na cara do chefe...
Se não fosse essa menininha, ah!
Pra começar ela já acorda com fome, rindo do barulho que o estomago faz e pensa, ainda bem que estamos só nós, vergonhoso esse estrondo.
Enfrentamos juntas os caminhos para o trabalho, ela me faz sentir a brisa da manhã, contemplar o sol frio por detrás das nuvens, ainda acanhado a se levantar e encontrar a trilha sonora certa para o horário.
Acredito, na verdade, que eu seja uma criança que guarda um adulto dentro.
Quem ja leu "A bolsa amarela" da Lygia Bojunga sabe do que estou falando. Guardo todas as vontades de ser criança outra vez e vezenquando tiro elas de lá....
Ser adulto é uma arte, ser criança faz parte!
Então decidi que só vou crescer quando tiver 60 anos.








segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

* Os mistérios das segundas feiras...

Sempre gostei de ler, contar e escrever....
Nada mais irônico do que começar algo diferente justamente no ínicio do fim de ano.
Pois é isso que chamo de mistérios das segundas feiras!


Elas nos dão nortes para ínicios, recomeços e florescimentos.
Então, nada melhor do que começar hoje, dia 02/12/2013, na primeira segunda do ultimo mês do ano. Parece coisa cabalística não é mesmo? Só que não.
Particularmente não sou fã das segundas, sou adepta às tardes de sextas. Acho que é por conta do meu gosto pelas finalizações.
Mas, como em qualquer crença, toda finalização é remetida a uma renovação. Acaba um mês, começa outro, uma alma morre, nasce uma estrela, uma semana acaba e, voilà , a segundona tá aí...*rs! E eu sei que a semana começa mesmo é no Domingo, mas é a ela, a austera segunda, que leva a fama.

Agora, deixemos de lado esse papo e simbora explicar o que estou prestes a dar à luz aqui....
Vai ser aqui, nesse cantinho de letras sustenidas que aliviarei minhas idéias, pois preciso de espaço nesta minha caixola e com muito orgulho e honradez quero dividir com o mundo.
Parafraseando minhas visões, descrevendo as situações, dividindo minhas motivações.
É bom começar hoje, dando forma àquilo que, em 2014, estará de vento em poupa. 2014 é ano de muitos acontecimentos no mundo, no Brasil e em minha vida, e não quero que o mundo seja espectador, quero que seja  coadjuvante nessa história....
Pega na minha mão e vem..