Powered By Blogger

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

* Polêmica: Tipo de papo que adoro: Jesus histórico

Final de ano chegando, o natal em cada canto e eu venho aqui para falar de quem? Jesus.
Sim.
Falar dele agora mas sob uma outra ótica, sob um olhar humano. Jesus, antes de tudo foi um ser humano.
Antes de começar, gostaria de deixar claro que respeito todas as religiões e toda singularidade de fé. Não argumento minhas opiniões na intenção de provar que meu ponto de vista gnóstico ou não, é melhor que de qualquer outro. 
Enfim, lembro me de quando assisti ao filme "A paixão de cristo" de Mel Gibson, a cena mais encantadora e surpreendente, para mim, foi aquela em que Jesus trabalhava na carpintaria de uma mesa. Ele havia produzido uma mesa com uma inovação tecnológica, era uma mesa mais alta do que as mesas comuns à época. Nesta cena, Maria desaprovou a inovação do filho mas Jesus lançou lhe um argumento indiscutível. "Sim, é uma mesa mais alta, pois é uma mesa para ricos".

Nunca vou me esquecer disto. O filme me mostrou um lado de Jesus, um revolucionário sem subverter qualquer conotação divina.

Recentemente tenho acompanhado um polêmico ensaio do escritor iraniano-americano, Reza Aslan, intitulado Zelota – A vida e a época de Jesus de Nazaré (308 páginas, Zahar editora). Ainda não tive oportunidade de ler o livro, chegará ao Brasil somente em 2014.
Neste livro, Aslan descreve Jesus como o maior revolucionário também político, lembrando que na época, religião e política tinham o mesmo conceito. Jesus ao contrário do que prega a Igreja Católica, não foi um pacifista que, diante da violência, “oferecia a outra face” e amava os inimigos. Segundo Aslan, Jesus foi um revolucionário, cujo objetivo principal era expulsar os romanos da Judeia, criar um reino de Deus na Terra e assumir seu trono. Ele recupera com novas cores uma antiga versão de cristianismo – em voga nos anos 1960 graças à Teologia da Libertação, que misturava cristianismo com marxismo. Era um Jesus mais para Che Guevara do que para Madre Teresa de Calcutá.

Zelote é uma palavra derivada do aramaico. Significa “Alguém que zela pelo nome de Deus”.
 
O livro já esta sendo adaptado para o cinema, e num anúncio oficial, Reza Aslan diz que a visão do estúdio Lionsgate sobre Zealot  está alinhada com seu objetivo no livro, que é "iluminar a vida de Jesus em um contexto humanista e não religioso".
 
Só sei que depois de "O Hobbit, a desolação de Smaug", este é um dos filmes que mais espero.
Gostaria que também produzissem uma das crônicas de Tolkien, descrita no seu livro "O Silmarillion", chamada "Os filhos de Hurin", mas isso é assunto para outro post.
 
Fico aqui, aguardando um longa no patamar dos filmes hollywoodianos, mostrando Jesus como Willian Wallace de Coração Valente, lógico que não teremos a ceninha clássica dele mostrando seu bumbum.
Um beijo pra você Mel Gibson, que sempre foi ousado! Gosto de gente assim! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário