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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

* Vanessa Ink! A tinta que nunca sai...

Sou amante de todo tipo de arte, a escrita, a falada, a interpretada, a cantada e certamente que sim, a desenhada.
Se sou amante de arte, é com a tatuagem que mais faço amor. Já dizia Chico Buarque, tatuagem é pra perpetuar.
Não quero ficar aqui contando pra vocês como surgiu a tatuagem ou como ela é feita, pois isso todo mundo encontra no google da vida. Gostaria apenas de dividir com todos o quanto sou apaixonada pela arte. Tenho 3 tatuagens e pretendo fazer mais.
A bem da verdade é que não sou uma pessoa dada a boas formas de expressão.
Sou tímida, desconfiada e arredia. Falar não é meu dom, por isso me faço entender por outras vias. Para me ajudar nessa comunicação, vivo lendo e pesquisando sobre todo tipo de signos e símbolos. Símbolos são formas não convencionais de interpretação, no qual necessita do receptor, um bom conteúdo cultural com requintes de inteligência. Toda tatuagem tem um significado para o tatuado e este, procura se exteriorizar pelo melhor traço e desenho escolhido no calor de sua emoção, sendo assim, escolhida com razão.
Então podemos julgar pela capa, pela tatuagem? Sim.
Meu tatuador, chamado Bruno, é um chato de galocha, mas o respeito muito. Ele não gosta de fazer tatuagens repetidas, é original e sinto-me honrada com seu trabalho em meu corpo.
A meia asa Maori que fez no meu ombro foi a que ele mais gostou. Também é minha preferida, me revela muito pouco pela sua extensão. Com traço forte e bem definido, essa tatuagem negra me define misteriosamente bem. A primeira marca em meu corpo foi uma flor de lótus. Situada na minha lombar, faz de mim exatamente como ela é, renasce sempre bem, purificando todo o mal que o lodo faz. Sim, meu codinome é flor de lótus e mesmo após qualquer provação, me recolho e espero o brilho do sol para desabrochar. A 3ª tatoo que tenho é a pequena palavra cravada no meu pulso esquerdo, "Nós". Faz parte do disco de uma banda que sou muito fã, Los Hermanos. E com toda a certeza ela tem uma função a desempenhar.
Quando apresento meu pulso para ver a tatuagem, a pessoa vai ler "Nós", no entanto, neste mesmo instante, do lado contrário, isto é, no meu ângulo se lê: "Sou", mantendo assim minha individualidade que tanto aprecio.


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